sexta-feira, 22 de abril de 2022

UNIVERSO FEMININO PODCAST


Agradeço às pessoas que colaboraram e ainda colaboram com a existência do Programa Universo Feminino, possibilitando a produção e transmissão de Especiais e Entrevistas com conteúdo de qualidade e emoção. 2020 e 2021 foram muito proveitosos e 2022 também o será.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Para onde foram as andorinhas?

O clima está mudando, o calor aumentando. Os índios do Xingu observam os sinais que estão por toda parte. Árvores não florescem mais, o fogo se alastra queimando a floresta, cigarras não cantam mais anunciando a chuva porque o calor cozinhou seus ovos. Os frutos da roça estão se estragando antes de crescer. Ao olhar os efeitos devastadores dessas mudanças, eles se perguntam como será o futuro de seus netos. Prêmio de Melhor Curta Metragem no Festival Ambiental das Ilhas Canárias, 2016 | Prêmio Melhor Curta Metragem no FestCine Amazônia, 2016 | Prêmio Refúgios e Mudanças no Festival ENTRETODOS de Direitos Humanos, 2016 Direção: Mari Corrêa | Produção: Instituto Catitu e Instituto Socioambiental

Márcia Kambeba – culturas indígenas (2016)

Márcia Kambeba, escritora de origem Omágua Kambeba, no Amazonas, cresceu em uma aldeia do povo Ticuna e reside hoje no Pará. Aos 8 anos, ela se mudou para a cidade, porém visitava a aldeia com frequência. Nessas visitas pôde observar o aumento gradativo do contato da civilização branca com a cultura daquele povo, que ainda mantém sua tradição oral. Ela também fala sobre alguns trabalhos de preservação da cultura. Depoimento gravado durante o evento Mekukradjá – Círculo de Saberes de Escritores e Realizadores Indígenas, em setembro de 2016, em São Paulo/SP.

ISA | #MenosPreconceitoMaisÍndio

Os tempos mudaram. Os índios também. Mas eles continuam lutando pelo direito de ser índio. Se você não é mais igual ao seu tataravô, porque os índios também não podem mudar? Incorporar hábitos considerados de “homem branco”, como usar roupas ou tecnologia, não faz do índio menos índio. Eles continuam lutando para manter sua identidade e cultura indígenas.

Kangwaá - Cantando para Nhanderú - Índios Tupi Guarani

Projeto desenvolvido junto aos indígenas Tupi-Guarani das aldeias Bananal, Nhamandu Mirim e Piaçaguera do Litoral Sul e São Paulo. Direção: Felipe Scapino e Toninho Macedo Imagens: Felipe Scapino, Diogo Scapino e Eros de Nardi Produção: Jackson Ricarte e Vania Coverloni Edição: Felipe Scapino Finalização: Vanessa Melo Fotos: Reinaldo Meneguim Realizacão: Abaçaí Cultura e Arte Contato: expedicoesdofolclore@gmail.com Facebook: www.facebook.com/expedicoesdofolclore Facebook: www.facebook.com/felipescapino Link para baixar as músicas - https://drive.google.com/open?id=0B0h...

Célia Tupinambá – Culturas indígenas

Nascida na aldeia Serra do Padeiro, na terra indígena Tupinambá de Olivença, Glicéria Jesus da Silva (mais conhecida como Célia Tupinambá) é professora e representa seu povo na entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres). Depoimento gravado durante o evento "Mekukradjá – círculo de saberes: (re)existência: muitas línguas, muitos saberes", em 2019, em São Paulo/SP. Acesse o verbete do evento na "Enciclopédia Itaú Cultural de arte e cultura brasileira": http://bit.ly/38fdmS6 Acesse a playlist “Culturas indígenas”: http://bit.ly/2VpITbG

 

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIOGRANDE DO SUL
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO SOCIAL
INTRODUÇAO À FOTOGRAFIA
PROFª SANDRA MARIA LÚCIA PEREIRA GONÇALVES

 

 

Isabel Ayala[1]

 

  

análise de imagem

  

Introdução

 

            Este trabalho trata-se de atividade complementar da Disciplina Introdução à Fotografia (2021/2), ministrada pela Professora Sandra Maria Gonçalves. Realizado pela aluna Isabel Ayala, o objetivo deste é apresentar a análise de uma imagem registrada pela fotógrafa Claudia Andujar. A imagem, em questão, foi a escolhida entre três propostas de imagens de diferentes profissionais, oferecidas para o exercício.

            Sobre a fotógrafa: Claudia Andujar nasceu na Suíça em 1931 e em 1955 veio ao Brasil para reencontrar a mãe e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa. Claudia transformou a fotografia em instrumento de trabalho e de contato com as realidades brasileiras e colaborou com revistas nacionais e internacionais.

            Sobre a  imagem: A fotografia, objeto de análise deste trabalho, faz parte de uma fase da carreira de Claudia Andujar, a qual é dedicada à cultura e modo de viver do povo Yanomami no Brasil.

            A análise da imagem é feita após pesquisa referente à vida e trabalho da profissional e do contexto da cultura da pessoa registrada, assim como o ambiente em que ambas se encontram. A seguir, os níveis perceptivos abordados, observados durante realização da análise, os quais possibilitaram uma melhor leitura fotográfica e compreensão da imagem.

   

Imagem       

            A imagem traz uma pessoa em atividade, aparentemente de caça, em meio a um ambiente de floresta e traz a sensação ou ideia de movimento.

 

                                                                            Foto: Claudia Andujar

 

Composição da Imagem

          O homem está posicionado quase no centro da imagem em preto e branco, porém, um pouco mais à direita, no mesmo sentido de sua trajetória, como se pudesse sair do enquadramento a qualquer momento.  O registro também nos traz a ideia de que a fotógrafa esteja algum nível abaixo de onde o homem está, como se ela estivesse ou abaixada ou na parte inferior de um terreno em desnível. Embora não tenhamos a imagem definida da paisagem por detrás e na frente de onde está a pessoa registrada, sabemos que trata-se de um local com árvores ou uma pequena mata. No entanto, pela falta de definição nos contornos, alguns elementos também nos deixam dúvidas do que se tratam.

         Claudia Andujar utilizou o efeito panning[2], diminuindo a velocidade do obturador, aumentando o tempo de exposição e assim conseguindo borrar uma parte da cena fotografada ou acompanhando com a sua câmera a pessoa em foco e assim, deixando-o com efeito congelado e o fundo desfocado, nos trazendo o efeito arrastado ou borrado, e consequentemente a sensação de movimento. O diafragma está com uma grande abertura, talvez em f/2.8, pois a quantidade de luz captada pela câmera permite uma baixa profundidade de campo que engloba somente o assunto (pessoa em movimento), mesmo que quase todos os elementos estejam desfocados.

        A imagem em preto e branco está sem nitidez em um contexto geral. No entanto, é possível percebermos muita informação. Ao acompanhar o ser humano que aparentemente se move com certa velocidade, a fotógrafa deixa a paisagem como um borrão, nos trazendo a ideia de espontaneidade durante o registro, ao mesmo tempo que parece, de fato, uma imagem de vídeo congelada, nos passando a  sensação de movimento.

            É possível que o homem, um indígena do  povo yanomami em atividade corriqueira de seu dia a dia, esteja em um movimento de caça ou extrativismo, pois notamos em uma de suas mãos, um objeto comprido em formato de bastão e, talvez, com a extremidade pontiaguda. Ainda assim, pode-se pensar num objeto semelhante a um remo.

            A profissional pretende, com essa e outras imagens registradas nas mais variadas técnicas, trazer o modo de vida yanomami no Brasil. Claudia Andujar em pleno 2022, com mais de noventa anos de idade, ainda ajuda e faz parte da luta e dos movimentos em apoio aos povos indígenas, em especial ao povo yanomami, por quem nutre muito respeito e amizade. A imagem, da década de 1970 ainda nos aproxima aos movimentos de retomada de territórios, cultura e modo de viver dos povos indígenas no Brasil.

         

 Referências

Site: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/946/1/ARTIGO_AnaliseDocumentariaFotografia.pdf Acesso em 11/04/2022

Site: https://aprendafotografia.org/como-funciona-diafragma-abertura-lente/ Acesso em 14/04/2022

Site: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/11/galeria-da-fotografa-claudia-andujar-mostra-cultura-yanomami-no-inhotim.html Acesso em 11/04/2022

Site: https://ims.com.br/exposicao/claudia-andujar-a-luta-yanomami-ims-rio/ Acesso em 15/04/2022

Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2012/06/aprenda-o-que-e-panning-e-deixe-suas-fotos-com-efeito-arrastado.ghtml Acesso em 15/04/2022

 

[1] Graduanda no Curso de Museologia

[2] Panning é o efeito ótico feito por uma câmera fotográfica com a velocidade de obturação lenta no qual é possível manter um assunto em foco ao mesmo tempo em que seu fundo fica com um efeito arrastado ou borrado. Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2012/06/aprenda-o-que-e-panning-e-deixe-suas-fotos-com-efeito-arrastado.ghtml

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