sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Projeto Olhares_Museu do Trabalho_Jovens Militares

     Esta postagem traz o texto do Projeto Olhares, elaborado como atividade da disciplina Educação em Museus do curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Desenvolvi o trabalho em parceria com a colega Marta Busnello. O projeto propõe uma ação de educação museal junto ao Museu do Trabalho, voltada a um grupo de jovens recrutas do Exército Brasileiro lotados nos quartéis localizados no Centro Histórico de Porto Alegre e a poucos metros do MT. O Projeto foi aplicado com sucesso junto à instituição, em novembro de 2016.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO/CURSO DE MUSEOLOGIA
EDUCAÇÃO EM MUSEUS (BIB03241) 
Prof.ª Drª Zita Rosane Possamai 


PROJETO DE AÇÃO EDUCATIVA NO MUSEU DO TRABALHO
Olhares, descobertas e experimentação em Arte Contemporânea
Alunas: Isabel Ayala Marta Busnello
Porto Alegre, 19 de outubro de 2016

1 INTRODUÇÃO Este Projeto é atividade a ser desenvolvida para a disciplina Educação em Museus do curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelas discentes Isabel Ayala e Marta Busnello no Museu do Trabalho (MT), instituição que atua na área de divulgação e ofício das artes plásticas e cênicas[1], localizada na Rua dos Andradas, 230, em Porto Alegre – RS. O projeto propõe uma ação de educação museal voltada a um grupo de jovens recrutas do exército brasileiro, os quais cumprem seu expediente nos quartéis localizados no Centro Histórico de Porto Alegre e a poucos metros do MT. A região central de Porto Alegre foi escolhida pela quantidade de museus e centros culturais, assim como pela diversidade de estilos destes locais. A escolha do público está relacionada com a proximidade da instituição museal e ao desafio das estudantes em atuar junto a pessoas jovens. Sendo o projeto voltado a um público específico e não ao público espontâneo de museus, o grupo precisaria estar regularmente reunido, independente da agenda da instituição. Identificamos nessa região da cidade muitas corporações as quais poderíamos consultar para contar com um grupo de participantes e optamos em contatar com o Comando Militar do Sul (CMS). Definidos a instituição e o público partimos para o estudo de uma ação que, além de um desafio às estudantes, promova crescimento acadêmico às mesmas. Aos participantes, será apresentada a história do MT, a arte urbana e atual presente em sua fachada externa, além da demonstração de um processo de expressão de arte contemporânea, com técnicas tradicionais. Por fim, será aplicada uma mediação dinâmica, junto a uma obra de intervenção arquitetônica, que estará aberta à visitação no período em que será desenvolvido o presente projeto. Ao propor um olhar sobre a arte contemporânea aos jovens, pretende-se promover a aproximação dos mesmos com os espaços culturais, em especial, com o Museu do Trabalho. Para tanto, buscamos conceitos norteadores em autores como Cristina Bruno, Denise Grinspun, Maria Célia Santos e outros pesquisadores para o desenvolvimento da atividade e a promoção da dinâmica e comunicação entre o Museu e o público escolhido. Importante salientar que o diretor do MT, Hugo Silva e a Tenente Nathalia Santos da Costa, oficial museóloga no Museu Militar do CMS, colaboraram de forma efetiva com as estudantes, possibilitando o acesso ao Museu e ao público de interesse, respectivamente.

1.1 O Museu do Trabalho No contexto de patrimônios pertencentes ao Complexo do Centro Histórico Cultural de Porto Alegre, o Museu do Trabalho tem características peculiares. Transcrevemos, a seguir, os dados disponíveis no site da instituição sobre a sua constituição, ocupação e atuação, os quais também justificam o nome "Museu do Trabalho", dado à instituição que, atualmente, se apresenta como um espaço alternativo e independente de arte. "O Museu do Trabalho é uma entidade civil. Foi fundado em 7 de dezembro de 1982, como parte de um projeto de preservação e restauração da antiga Usina do Gasômetro, abandonada pela Eletrobrás. Seu prédio foi tombado como Patrimônio Histórico do Estado em 1983, após um amplo debate público sobre o destino da Usina. No entanto, o projeto inicial de ocupação da Usina do Gasômetro foi totalmente implantado e o Museu do Trabalho continua em sua sede provisória: os galpões de propriedade da Marinha do Brasil, situados no início da Rua da Praia. Desde 1986 ostenta numeroso acervo de máquinas, instrumentos, filmes, fotos e documentos referentes ao trabalho e à sua história social e começa a aparecer como novo espaço cultural para a cidade. Já em 1987 em um dos galpões anexos ao museu, montou-se o Teatro do Museu do Trabalho. Nos outros galpões, instalou-se um atelier de artes plásticas, especificamente as gráficas. Hoje um dos mais amplos e completos ateliers de gravura do estado. O Museu do trabalho também tem uma sala de exposições temporárias e oferece cursos de artes plásticas, dança, música e teatro, mas é através dos consórcios de gravuras e esculturas que garante sua sustentabilidade." (http://www.museudotrabalho.org). As visitações ao Museu do Trabalho ocorrem de terça a domingo, das 13h30min às 18h30min.

2 PARTICIPANTES Foram convidados trinta recrutas do Exército Brasileiro. Eles cumprem serviço militar obrigatório nos quartéis do Centro Histórico de Porto Alegre. Serão divididos em três turmas de dez integrantes e cada turma participará de um mesmo roteiro de atividades. Os jovens, com idades entre dezoito e dezenove anos, em sua maioria, com ensino médio concluído, cumprem rotinas militares diárias na corporação. Normalmente, após o expediente, por volta das 18 horas voltam para suas casas. Alguns dias por semana cumprem o "plantão de serviço", onde a jornada é de 24 horas dentro da instituição militar. O público-alvo para o projeto em questão, nas datas determinadas e agendadas com o CMS, será formado pelos jovens que estarão em expediente normal, ou seja, que poderão ser escalados pelo CMS para participar da dinâmica da ação educativa. O projeto desenvolvido com três datas previamente combinadas, dentro do período de três semanas seguidas (21 dias), terá dez jovens a cada atividade. Pelo fato de a ação educativa contar com mais de uma data, espera-se que, eventualmente, algum recruta que estiver em "plantão de serviço" durante uma atividade, possa participar em outra. Os dados específicos e individuais de cada participante, teremos somente alguns dias antes da ação educativa, devido ao regime de escalas do CMS.

3 OBJETIVOS · Estimular a visitação de jovens aos equipamentos de cultura; · Conhecer o Museu do Trabalho e as atividades desenvolvidas no local; · Desenvolver ação de mediação; · Provocar os olhares para uma experiência pessoal e informal da Arte Contemporânea em exposição no MT; · Promover a experimentação do fazer artístico por meio de uma das linguagens da Arte Contemporânea.

4 JUSTIFICATIVA Com as respostas positivas de colaboração do Museu do Trabalho e do Comando Militar do Sul - ambos situados na rua dos Andradas, considerada o Corredor Cultural do Centro Histórico da Cidade - começamos o nosso estudo, para efetivamente, planejar um projeto com uma ação possível e desenvolvê-lo dentro do prazo da disciplina. Face às peculiaridades do Museu do Trabalho e à entrevista com o Diretor da instituição, senhor Hugo Silva, identificamos que uma ação educativa com jovens militares está relacionada diretamente ao conceito de desafio.
Primeiro, porque estamos desenvolvendo um projeto pela perspectiva de um museu que não possui setor educativo para os públicos diversos que estão à sua volta. Não significa a falta de interesse da instituição, mas por tratar-se de um museu que possui forte relação com grande parcela da comunidade artística de Porto Alegre, principalmente das artes visuais, que frequenta a instituição com assiduidade, colabora, produz e, inclusive, adquire suas obras. Talvez a necessidade de chamar outros públicos não tenha sido ainda percebida. Segundo, porque acreditamos na função social dos museus e entendemos ser a integração com os públicos em sua diversidade, de suma importância. O público de interesse, formado por jovens Recrutas do Exército, está vinculada aos pontos a seguir elencados: - O Museu do Trabalho não possui um projeto educativo; - Inexpressiva visitação de jovens e da comunidade do entorno no MT; - Proximidade local dos jovens com o Museu do Trabalho; - Facilidade das estudantes em acessar aos jovens recrutas do CMS[2]; - Desafio de trabalhar com público jovem e, em especial, com o referido perfil, tendo em vista que os mesmos vivenciam em seu cotidiano a formalidade e a rigidez de normas militares. Tomamos a definição do Estatuto da Juventude do Brasil que considera jovem todo o cidadão com idade entre 15 e 29 anos. Compreendemos que essa época é de experimentações, definições e indefinições sobre seus interesses pessoais e perspectivas futuras de suas vidas. Assim, conhecer um aspecto cultural próximo pode contribuir para ampliar suas experiências de vida. Nosso grupo de participantes pode ser considerado incomum, dentro da ótica, das perspectivas e das expectativas da educação em museus de arte. No entanto, as palavras de Maria Célia Santos, nos motivam a seguir a trilha que iniciamos até aqui. Para ela, os métodos e as técnicas a serem utilizados em projetos a serem desenvolvidos pelos museus e pelas escolas, devem ser apoiados nas concepções de educação, de museologia e de museus adotadas pelos sujeitos sociais envolvidos no planejamento e na execução dos mesmos, devendo, pois, ser adaptados aos diferentes contextos, aos anseios e expectativas dos diversos grupos com os quais estejamos atuando, sendo repensados constantemente, modificados e enriquecidos com a nossa criatividade, com a nossa capacidade de ousar, realizando um processo constante de ação e de reflexão, no qual teoria e prática estejam sempre em interação. (2001, p.2)
Embora não estejamos tratando com escolas e sim, com um grupo de jovens militares, aí está o desafio de nosso trabalho: encontrar novas possibilidades de integração entre museus e seus prováveis públicos, apresentando as diversidades que podemos descobrir em ambos. Trata-se de um público que circula no entorno do equipamento cultural, objeto do trabalho e que, no entanto, não visita o Museu.
A pesquisa sobre a instituição, os artistas, as atividades de produção de arte e das obras que estão em exposição e até mesmo sobre o público, nos fizeram encontrar as formas que melhor pudessem se adequar ao projeto. O desenvolvimento da ação de mediação, sendo um dos objetivos deste projeto, já informado no item anterior, pode nos trazer gratas surpresas, mesmo, sendo aplicado um dos métodos de interpretação mais utilizados, conforme Grinder e McCoy citados por Grinspum:

De acordo com GRINDER e MCCOY7 (1998: 56-57), existem muitos tipos de visitas monitoradas e as que propiciam melhor aprendizagem e aproveitamento são as que utilizam métodos de interpretação. Os métodos de interpretação mais utilizados são: visita-palestra, discussão dirigida e descoberta orientada. (2000, p.48) Para Waldisa Guarnieri, a ação educativa, na perspectiva museológica,
(...) é usada em sentido de aprendizado constante para a vida e, não, meramente como ensino acadêmico ou educação formal. (...) tanto atividades “educativas” como “culturais” servem à educação como processo permanente e contribuem para a realimentação da cultura, entendida esta em seu sentido mais amplo e dinâmico. (1980, p.140-142) Assim, este projeto apresentará uma experiência em museu, valendo-se do método da "descoberta orientada", onde haverá interação das mediadoras com o público, a fim de buscar um novo olhar, uma nova percepção ou até, mesmo, uma ideia jamais imaginada pelos indivíduos que fazem parte deste grupo de participantes, a partir da ação educativa com viés cultural.

5 DESENVOLVIMENTO O Projeto teve seu início com a consulta a algumas instituições museais e com o CMS. Após recebermos a resposta do diretor Hugo Silva do Museu do Trabalho, que aceitou colaborar com o projeto e da Tenente Nathalia, Museóloga do Museu Militar do Comando Militar do Sul, a qual entrou em contato, após nosso pedido junto ao protocolo do Comando, concedendo-nos autorização para acesso ao grupo de jovens recrutas, começamos a pesquisa.
Considerando o perfil do local a ser visitado e do público, entendemos que a metodologia a ser trabalhada com o mesmo deve ser a mediação, com o objetivo de promover a construção de significados e novos olhares no espaço expositivo. Em virtude do público ao qual se destina a ação educativa – jovens Recrutas do Exército – a autorização prévia, obtida junto ao Comando Militar do Sul, define que os trinta Recrutas devem participar da atividade em grupos de dez e em dias alternados. Assim, a mesma ação será desenvolvida em três ocasiões, com o seguinte roteiro:
1ª etapa: O encontro com os jovens no Museu Militar. No saguão da instituição será feita aos recrutas a apresentação das estudantes, do projeto a ser aplicado e uma breve descrição do local a ser visitado. Na sequência, cada estudante acompanhará um grupo com cinco Recrutas até o Museu do Trabalho, em uma caminhada até o MT. Durante o percurso, as estudantes farão interações com cada grupo sobre suas experiências em visitação a Museus.
2ª etapa: Chegando ao local, os grupos se reúnem e as estudantes passam a fazer a mediação direcionando a atenção dos Recrutas para o prédio do Museu, sua localização e arquitetura. Nesta mediação será apresentada aos jovens, a arte na fachada externa do prédio que apresenta pinturas, desenhos, grafite e mosaicos em cerâmica.
3ª etapa: A seguir, encaminham-se para o interior do prédio, especificamente, para a oficina de gravuras. Na terceira etapa conhecerão o processo de produção e reprodução de arte em litografia[3], na Oficina de Gravuras que funciona em um dos pavilhões do Museu. Essa atividade será desenvolvida pelo chefe da oficina, Paulo Chimendes, mais conhecido por mestre Paulinho. Formado em litografia e em outras áreas das artes plásticas, inclusive gravura em metal, xilogravura e esculturas, Paulinho vai preparar o material especialmente para os jovens participantes do projeto, onde fará a demonstração completa da produção e impressão de uma litogravura. Os participantes deixarão a sua “marca artística” em litogravura, conforme roteiro apresentado no anexo 1.
4ª etapa: Finalizada a demonstração na Oficina de Gravuras, os participantes do projeto conhecerão o maquinário em exposição permanente no Museu. Nessa etapa, as “mediadoras” farão uma explanação do que se trata o maquinário e o motivo pelo qual estão em exposição.
5ª etapa: A última etapa da ação educativa mediada pelas estudantes é a visitação da sala de exposições onde ocorre a intervenção “Associações Disjuntivas II”, do artista visual cearense Eduardo Frota. Antes de entrarmos nesse espaço expositivo, as mediadoras conversam com os Recrutas e explicam que na próxima sala eles verão uma intervenção, que no universo da arte contemporânea é todo processo que provoca uma interferência artística seja num espaço urbano, em obras de arte ou produtos preexistentes ou em projetos arquitetônicos, de forma definitiva ou efêmera.
Valendo-se, então, da técnica de “descoberta orientada”, as monitoras proporão aos visitantes que descubram as intervenções feitas no ambiente. Eles podem escolher por onde começar e as monitoras estimulam novas direções do olhar ou, até mesmo, jogos podem ser propostos, direcionando a uma experiência lúdica de percepção material e espacial em relação ao trabalho do artista (anexo 2). Essa proposta está intimamente ligada ao modelo de intervenção ofertada ao público pelo artista visual Eduardo Frota.
O artista utiliza, conforme descrito no material de divulgação, “a própria arquitetura do prédio para compor sua obra. As portas, os vidros das janelas internas, a escada que conduz à reserva técnica do acervo de máquinas, tudo foi removido de seu lugar de origem, para, na sequência, ser recodificado como se fosse desenho ou pintura nas próprias paredes do prédio. As partes, assim reinstauradas, dão outra fisicalidade ao todo, reinventando o espaço arquitetônico do velho galpão de madeira. Parte do prédio, bastante conhecido pelo público porto-alegrense, aparece todo reconfigurado, colocando à mostra recantos e detalhes até então insuspeitados”. Cabe às mediadoras observar e, se necessário, instigar correlações entre as propostas pelo artista e a interpretação dos jovens.
O final da ação educativa, contará com a proposta aos visitantes de uma avaliação do projeto e das estudantes, na forma de imagens (anexo 3) e com a entrega de uma impressão da arte gravura (anexo 4) - resultado da dinâmica na oficina - a cada um dos participantes.


ANEXO 1 - Oficina de gravuras
A Oficina de Gravuras do Museu do Trabalho produz gravuras através das técnicas de xilografia, gravura em metal e litografia. O processo de impressão apresentado aos visitantes será o da litografia. Trata-se da técnica de impressão que utiliza uma pedra calcária de grão muito fino e baseia-se na repulsão entre a água e as substâncias gordurosas.
Fonte: http://7dasartes.blogspot.com.br/2011/09/o-que-e-litografia.html Pedra litográfica Mestre Paulinho fará a demonstração completa do processo de produção de uma litogravura. Os jovens serão convidados a participar do momento em que o desenho será traçado na pedra. O processo de litografia consiste, basicamente, nas etapas informadas a seguir.
O processo:
1. Limpar a pedra com lixas e grãos de areia
2. Aplicar produto químico (ácido acético)
3. Desenhar na pedra com lápis litográfico - Esta etapa terá a participação dos visitantes. Cada jovem contribuirá com um ou mais traços no desenho (com ideia pré-concebida pelas acadêmicas e o mestre da oficina) que dará origem à gravura.
4.Gravar o desenho com uso de grão fino de areia
5. Pulverizar com estopa para retirar o excesso de grãos
6. Aplicar talco especial para litografia
7. Pulverizar com estopa para retirar o excesso de talco
8. Aplicar goma pura e massagear (com as mãos) a pedra
9. Aplicar com pincel, soluções à base de goma é ácido nítrico
10. Retirar a camada de goma através de lavagem da pedra com água usando uma esponja litográfica
11. Aplicar outra camada de goma
12. Secar a pedra com abanador
13. Aplicar solvente e asfalto líquido
15. Lavar a pedra com água
16. Passar o rolo de tinta até imagem tornar-se visível novamente
17. Aplicar soluções ácidas
18. Entintar a superfície da pedra com rolo de tinta
19. Limpar com água a imagem e as bordas da pedra
20. Retirar o excesso de água com esponja litográfica
21. Colocar o papel úmido sobre a superfície da pedra
22. Imprimir com o uso de uma prensa litográfica
23. Iniciar a tiragem com papel de impressão
A impressão da imagem é obtida por meio de uma prensa litográfica que desliza sobre o papel.
Fonte: http://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br Modelo de prensa litográfica Importante lembrar que cada etapa tem seu tempo de execução próprio, tanto para a aplicação, quanto para o repouso entre algumas ações.

ANEXO 2 - Dinâmica
Descobrindo a intervenção através do jogo do Sim e Não
Objetivo: Promover a interação dos jovens com a intervenção, ao identificar os materiais e o espaço ao qual pertenciam, estimulando a percepção da diversidade ao pensar o trabalho da arte, buscando seus significados e ressignificados.
Após visitar as obras expostas, o grupo se reúne. As mediadoras propõem a seguinte dinâmica:
Um grupo se afasta para uma das salas do Museu e o outro escolhe duas obras da intervenção para que o outro grupo identifique a opção. Em um post-it descrevem o que escolheram e entregam para a sua mediadora. O outro grupo retorna e é orientado por sua mediadora como se desenvolverá o jogo do sim e do não.
As perguntas serão sobre os materiais e espaços.
Ex.
Representante do grupo escreve no post-it “obra em vidro branco”.
Grupo 2 pergunta: a obra é em vidro?
Grupo 1 responde: Sim
Grupo 2: A cor da obra é preta?
Grupo 1: Não
Grupo 2: Está na parede à esquerda?
Grupo 1: Sim
Etc.
Ao identificarem o objeto e sua localização atual, a mediadora fará intervenção solicitando que todos mostrem onde, originalmente, se encontravam os materiais utilizados na intervenção escolhida pelo Grupo.
Na sequência, a dinâmica é realizada com o outro grupo.

ANEXO 3 - Avaliação
Você gostou da proposta das estudantes de Museologia?
Você gostou da visita?

ANEXO 4 - Litogravura
As litogravuras, produzidas com a participação dos jovens durante o período da ação educativa, serão entregues a cada integrante do grupo que corresponder à sua arte e produção. Serão três gravuras diferentes, cada uma com uma marca característica de cada grupo participante. Os jovens assinarão a arte e receberão, individualmente, uma impressão (pela máquina litográfica e em papel especial) da gravura da qual participaram com seu traço pessoal.
Ideia de litogravura a ser produzida:
Arte com o Museu do trabalho e o Museu Militar do CMS

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRUNO, C.. MUSEOLOGIA: ALGUMAS IDÉIAS PARA A SUA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR. Cadernos de Sociomuseologia, América do Norte, 9, Jun. 2009. Disponível em: . Acesso em: 02 Out. 2016.
GUARNIERI, Waldisa R. C. Exposição: texto museológico e o contexto cultural. 1986d. In: BRUNO, Maria Cristina Oliveira (Org.) Walsisa Rússio Camargo Guarnieri: textos e contextos de uma trajetória profissional. Vol. 1, 1. ed. São Paulo: Pinacoteca do Estado; Secretaria de Estado de Cultura; Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus, 2010. p. 137-143
GRINSPUM, Denise. Educação para o patrimônio: Museu de arte e escola – Responsabilidade compartilhada na formação de públicos. 2000. 131p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. p. 7-27 (capitulo 1).
GRINSPUM (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP - SÃO PAULO/SP, BRASIL), Denise. Mediação em museus e em exposições: espaços de aprendizagem sobre arte e seu sistema. Revista GEARTE, [S.l.], v. 1, n. 3, dez. 2014. ISSN 2357-9854. Disponível em: . Acesso em: 03 Out. 2016.
SANTOS, Maria Célia Trigueiros Moura. Museu e educação: conceitos e métodos, 2001. [Artigo extraído do texto produzido para aula inaugural do Curso de Especialização em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, proferida na abertura do Simpósio Internacional “Museu e Educação: conceitos e métodos”, realizado no período de 20 a 25 de agosto].
https://www.facebook.com/museudotrabalho. Exposição Associação Disjuntivas. 14 de outubro de 2016
http://www.museudotrabalho.org. Museu do Trabalho. 3 de outubro de 2016
http://www.planalto.gov.br. Estatuto da Juventude. 3 de outubro de 2016





[1] O Museu do Trabalho aluga, atualmente, um de seus pavilhões com estrutura para apresentações de espetáculos, denominado Teatro do Museu a uma companhia de teatro da capital (a Casa de Teatro de Porto Alegre). A Casa de Teatro faz ensaios e apresentações, inclusive de peças teatrais direcionadas ao público infantil e tem intensa atividade no espaço. A sede da companhia é em outro endereço, em Porto Alegre. Localiza-se na rua Garibaldi, 853, bairro Floresta.
[2] A escolha dos jovens para vivenciar essa experiência está vinculada à facilidade de acesso ao grupo, tendo em vista que uma das proponentes é mãe de um recruta. Ressalte-se que o jovem não participará da atividade.

[3] Técnica de produção e impressão de gravuras, onde se utiliza um bloco de pedra calcária. Com o mesmo bloco é possível a reprodução de várias cópias da mesma arte.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Vídeo Exposição Ronaldo Fraga

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) recebe, com entrada gratuita, até o dia 11 de dezembro, a exposição Caderno de Roupas, Memórias e Croquis, do estilista Ronaldo Fraga.




sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Ronaldo Fraga na Casa de Cultura

O terceiro andar da Casa de Cultura Mario Quintana, abriga a Galeria Augusto Meyer e o Espaço Maurício Rosenblatt. Nos dois espaços podemos apreciar a exposição que nos traz os croquis, modelos de vestidos, estampas, anotações, enfim... o estilo de Ronaldo Fraga.


     A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) recebe, com entrada gratuita, até o dia 11 de dezembro, a exposição Caderno de Roupas, Memórias e Croquis, do estilista. 


Conforme Regina Guerreiro, "Não, não são apenas croquis de moda. São pequenas obras de arte, são novas tentativas de vida."











Uma exposição multimídia. Excelente para aproveitar por um bom tempo e olhar com calma todos os painéis, instalações, quadros, fotografias, vídeos, sons, etc.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Exposição virtual Iberê Camargo

   
     O projeto virtual do Itaú Cultural,  As Bicicletas de Iberê Camargo, nos presenteia, desde 2015, com uma exposição cheia de informações sobre as obras do artista. 



Um ambiente virtual com vários recursos para apreciar da melhor forma possível a fase final da produção de Iberê. O trabalho reúne 56 obras, entre pinturas, gravuras e rascunhos, apresentando a série de obras de uma maneira didática e interativa.

Conteúdo aqui:




segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Grafite no Museu do Trabalho






Fachada do Museu do Trabalho, com grafite realizado em conjunto pelos artistas Alex Hornest (Onesto) e Claudio Ethos e alguns mosaicos de cerâmica de outros artistas. Imagens gravadas no último sábado, dia 29/10/2016.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Suspiro...

A arte...sei lá...a arte me emociona e me empolga. Eu admiro demais os artistas. É como se a sua alma estivesse sempre produzindo algo (com a ajuda da visão, das mãos, dos equipamentos, das técnicas, eu sei). Mas, é a leitura da alma, do espírito e do sentimento do artista que a gente vê, enxerga e olha no final.
Zoravia Bettiol 


Claudia Hamerski

Claudia Hamerski

Vivi Pasqual

Clara Pechansky

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Exposição Zoravia Bettiol no MARGS

Fonte: Página do MARGS.  http://www.margs.rs.gov.br/

Abertura da exposição no dia 25 de outubro de 2016, terça-feira, às 18h30

Visitação de 26 de outubro a 11 de dezembro de 2016

Terça a domingo, das 10h às 19h

Entrada Franca

Onde
Pinacoteca do MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico – Porto Alegre/RS
Exposição que inaugura no próximo dia 25 de outubro comemora os 80 anos da artista Zoravia Bettiol
Ao longo de 2016, a artista plástica Zoravia Bettiol comemora seus 80 anos de vida e 60 de arte. Assinalando a data, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul  MARGS  apresenta a exposição Zoravia Bettiol – o lírico e o onírico, pautada no lirismo e na fantasia, aspectos marcantes da personalidade, do processo artístico e da poética da artista. Reunindo obras de mais de seis décadas dedicadas às artes visuais, a mostra acontece na Pinacoteca do museu, com curadoria dos historiadores e críticos de arte Paula Ramos e Paulo Gomes, que há anos acompanham a trajetória da artista.
A exposição reúne desenhos, pinturas, gravuras, arte têxtil, objetos, ornatos e joias, além de registros de performances. Entre os destaques, a série Sentar, sentir, ser, iniciada em 2005 e concluída em 2016. Surgida a partir da reflexão do grande tempo que permanecemos sentados, diariamente, a série exibe a própria artista em poses e situações engraçadas, realizando distintas ações que podem ser feitas enquanto estamos, justamente, sentados, tais como: comer, legislar, celebrar, fofocar, magicar… Solta no espaço, em meio à representação de elementos e adereços que identificam as atividades empreendidas, a artista desponta em composições de cores cítricas e ridentes, que articulam fotografia, desenho, pintura e colagem.
Outro destaque está no conjunto completo de xilogravuras para a lenda A salamanca do Jarau, publicada por Simões Lopes Neto (1856–1916) em seu livro Lendas do Sul (1913). Zoravia ilustrou o texto no final dos anos 1950, produzindo 27 imagens que serão expostas pela primeira vez em sua totalidade, acompanhadas por vários estudos preparatórios.
A mostra pode ser visitada até o dia 11 de dezembro, de terças a dmonigos, das 10h às 19h. Visitas mediadas podem ser agendadas pelo e-mail educativo@margs.rs.gov.br. A entrada é gratuita.

Uma artista singular
Zoravia Bettiol (Porto Alegre, RS, 1935) iniciou sua trajetória no campo das artes visuais em 1952, quando ingressou no Instituto de Belas Artes (IBA), atual Instituto de Artes da UFRGS. Esse é o marco da carreira de uma artista que transita por diversos gêneros e suportes: pintura (sua ênfase acadêmica), gravura, desenho, arte têxtil, criação de joias e de objetos, design de superfície, performances e instalações. Com obras em acervos de alguns dos mais importantes museus de arte do mundo, Zoravia já realizou 136 exposições individuais, tendo apresentado seu trabalho em pelo menos 21 países.
Magicar-sentir série
Em 1956, a artista começou seu percurso na gravura, quando passou a frequentar o ateliê do escultor e gravador Vasco Prado (Uruguaiana, RS, 1914 – Porto Alegre, RS, 1998), com quem dividiu grande parte da sua vida artística e afetiva. Casou-se com Vasco em 1959, construindo com ele uma família que originou três filhos, em uma relação que perdurou por 26 anos. Sua produção em gravura e, em especial, em xilogravura, valeu-lhe diversos prêmios e o reconhecimento nacional e internacional.
No final dos anos 1960, encantada com as possibilidades da arte têxtil, lançou-se à essa técnica, instaurando uma linguagem que pautaria a produção de toda uma geração. O têxtil, por sua vez, a conduziria às joias e essas aos headdresses, costumes e performances. Apesar da pluralidade, há uma inconteste unidade, manifestada nos temas e nas linguagens, bem como no aspecto narrativo de suas obras.

Minha casa minha vida deve continuar_Pintura

Ao lado de suas pesquisas formais e de sua intensa produção artística, impossível esquecer o ativismo. Os interesses ecológicos, sociais e a crença em um mundo mais justo e fraterno movem-na incansavelmente, fazendo de Zoravia, aos 80 anos, uma jovem cheia de sonhos e com vívido brilho no olhar. Revelar essa energia, esse modo de ser, pensar e criar está na base conceitual da exposição, Zoravia Bettiol – o lírico e o onírico. Comemorativa aos 80 anos de vida da artista, a mostra é um exercício de síntese de sua numerosa e prolífica produção.

SERVIÇO
ZORAVIA BETTIOL – O lírico e o onírico
Curadoria de Paula Ramos e Paulo Gomes
Onde
Pinacoteca do MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico – Porto Alegre/RS

sábado, 22 de outubro de 2016

Igreja Nossa Senhora das Dores Porto Alegre

Igreja Nossa Senhora das Dores. Localiza-se no Centro Histórico de Porto Alegre-RS.

Sua fachada na rua dos Andradas (Rua da Praia) é alvo de registros de imagens, diariamente.

Este vídeo mostra o interior da Igreja, enquanto o grupo de Coral ensaiava, numa manhã de domingo.



Conhecendo Buenos Aires

Vídeo e imagens fotográficas de Buenos Aires, em janeiro de 2016.
Eu e meu querido amigo Daniel Vater de Almeida. Professor Doutor em Geografia. Ministra aulas na UFPE e divide sua vida entre as cidades de Recife e Rio de Janeiro.




Fotos de Buenos Aires_janeiro de 2016

  
























quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Arte também é trabalho!

Abaixo, o vídeo de um momento das atividades relativas à intervenção de Edu Frota no Museu do Trabalho em Porto Alegre-RS. Exposição ocorre de 19 de outubro a 27 de novembro de 2016.







Artista em ação_Edu Frota

Edu Frota, durante a montagem da Exposição Associações Disjuntivas II/Museu do Trabalho.


sábado, 15 de outubro de 2016

Associações Disjuntivas II / Museu do Trabalho


Não deixe de visitar o Museu do Trabalho, a partir de 19 de outubro e apreciar o trabalho de intervenção do artista Eduardo Frota. É uma reflexão interessante do artista e uma interferência espacial que nos faz, também, refletir.
E quando colocamos as coisas fora do lugar de onde estamos acostumados a mantê-las? Em certos momentos isso pode partir das nossas vontades e ações...em outros, os acontecimentos da nossa vida, inesperadamente, é que podem alterar e deslocar as nossas zonas de conforto.


Escada deslocada. Foto: Isabel Ayala
 Às vezes, a gente precisa tirar algumas coisas da ordem. Nem sempre precisamos ser como sempre fomos nem continuar a fazer as coisas como sempre fizemos. Claro que algo se perde no caminho...mas novos pedaços podem preencher os vazios.


Imagens: Isabel Ayala


 De qualquer modo, estamos sempre em busca de uma nova trilha e de um novo olhar. De um olhar que nos faça ver o que muitas vezes está ali, perto da gente, mas que a gente costuma não enxergar. 

Associações Disjuntivas II / Museu do Trabalho
Exposição de Eduardo Frota
Abertura dia 18 de outubro, terça, às 18h
Visitação de 19 de outubro a 27 de novembro de 2016
Terça a sábado, das 13h30 às 18h30.
Domingos e feriados, das 14h às 18h30
Museu do Trabalho
Rua dos Andradas, 230.
Centro Histórico
Porto Alegre
Fone (51) 3227 5196

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Clube do Museu no MARGS

Atividade com o Clube do Museu, Porto Alegre, RS em uma manhã de primavera de 2016. Agradecimento à Kelly (coordenadora do Clube) que proporcionou essa mediação e visitação a três exposições maravilhosas no MARGS.



Casa de Cultura, arte e o vento

Modigliani_Uma Paixão

     Amedeo Clemente Modigliani foi um importante pintor e escultor italiano. Nasceu em 12 de julho de 1884 na cidade de Livorno (Itália) e faleceu em 24 de janeiro de 1920 na cidade de Paris. De família judaica, Modigliani construiu quase toda sua carreira nas artes plásticas na capital francesa. Modigliani pertenceu a Moderna Escola de Paris (grupo de artistas que trabalharam nesta cidade no período entre as duas guerras mundiais). A expressão em seus quadros me fizeram uma apaixonada por Modi.

Modigliani, uma paixão_Canal Isabel Ayala (tenho a apresentação PPT original, sem som).


Biografia (principais momentos da vida do artista):

- Ainda jovem foi estimulado na vida artística pela mãe que o levava para conhecer obras de artes em museus. Nesta fase, estudou artes plásticas no estúdio artístico de Guglielmo Micheli.
- Na infância, contraiu uma doença chamada febre tifóide, que gerou complicações em sua saúde para toda vida. Anos depois, contraiu também tuberculose.
- Em 1902, estudou na Escola Livre de Nus de Florença.
- Em 1903, foi estudar no Instituto de Artes de Veneza.
- Em 1906, foi morar em definitivo na cidade de Paris, grande centro cultural e artístico do começo do século XX.
- Em 1914, com o início da 1ª Guerra Mundial, tentou alistar-se, porém foi rejeitado em função de sua debilitada saúde.
- Em 1917, fez sua primeira exposição individual na Galeria Weil de Paris.A exposição, que durou apenas um dia,  gerou muita polêmica, pois os nus pintados por Modigliani chocaram o público. 
- Em 1919 teve uma filha (Jeanne) com o grande amor de sua vida, a pintora francesa Jeanne Hébuterne.
Em 1920, o consumo de haxixe e álcool agravou sua saúde. Com tuberculose, faleceu em 24 de janeiro de 1920.
Principais características do estilo artístico de Modigliani:
- Estudiosos de artes plásticas dizem que a obra de Modigliani não pode ser enquadrada em nenhuma escola ou movimento artístico da época. Afirmam que suas pinturas e esculturas possuíam um estilo único e autônomo. Porém, algumas características do expressionismo (deformação, por exemplo) aparecem nas obras deste artista.
- Modigliani buscou, em suas obras, "tirar a roupa" dos seres humanos e mostrar a alma. Neste contexto, os nus, principalmente femininos, formam grande parte de seu conjunto artístico.
- Os retratos de amigos e conhecidos também foram constantes no conjunto da obra de Modigliani.
- Valorizando cores como o vermelho e o amarelo, Modigliani buscou mostrar alguns sentimentos humanos ligados, principalmente, à tristeza e melancolia.
- Seus traços são simples, porém marcados por forte expressão.

Principais obras de Modigliani:
- Cabeça de uma mulher com chapéu - 1907
- Cabeça de uma jovem mulher - 1908
- A judia - 1908
- Mulher nua com chapéu - 1908
- Retrato de Pedro - 1909
- Mulher com jaqueta amarela - 1909
- Estudo de um violoncelista - 1909
- Nu (Anna Akhmatova) - 1911
- Cabeça - escultura em calcário de 1911
- Cabeça de pedra - escultura em calcário de 1912
- Caryatid - 1913
- O busto vermelho - 1913
- Retrato de Diego Rivera - 1914
- Retrato de Beatrice Hastings - 1915
- Antonia - 1915
- Retrato de Pablo Picasso - 1915
- Pierrot - 1915
- Madam Pompadour - 1915
- Renée the Blonde - 1916
- Lallote - 1916
- Nu sentado - 1916
- Retrato de um garota - 1917
- Retrato de Anna Zborovska - 1917
- Retrato de Madame Kisling - 1917
- Nu sentado com colar - 1917
- Nu sentado no divan - 1917
- Nu dormingo com braços abertos - 1917
- Nu reclinado - 1917
- O Zouave - 1918
- Garota com cabelos entrançados - 1918
- O pequeno camponês - 1918
- Garotinha de azul - 1918
- Retrato de Jeanne Hébuterne - 1918
- Auto-retrato - 1919
- Paisagem - 1919
- Mulher sentada com criança - 1919 

Trabalho apresentado em 2013, na disciplina MUSEOLOGIA E ARTE. Curso de Museologia UFRGS.

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Maine Coon_filhotes

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