quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Suspiro...

A arte...sei lá...a arte me emociona e me empolga. Eu admiro demais os artistas. É como se a sua alma estivesse sempre produzindo algo (com a ajuda da visão, das mãos, dos equipamentos, das técnicas, eu sei). Mas, é a leitura da alma, do espírito e do sentimento do artista que a gente vê, enxerga e olha no final.
Zoravia Bettiol 


Claudia Hamerski

Claudia Hamerski

Vivi Pasqual

Clara Pechansky

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Exposição Zoravia Bettiol no MARGS

Fonte: Página do MARGS.  http://www.margs.rs.gov.br/

Abertura da exposição no dia 25 de outubro de 2016, terça-feira, às 18h30

Visitação de 26 de outubro a 11 de dezembro de 2016

Terça a domingo, das 10h às 19h

Entrada Franca

Onde
Pinacoteca do MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico – Porto Alegre/RS
Exposição que inaugura no próximo dia 25 de outubro comemora os 80 anos da artista Zoravia Bettiol
Ao longo de 2016, a artista plástica Zoravia Bettiol comemora seus 80 anos de vida e 60 de arte. Assinalando a data, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul  MARGS  apresenta a exposição Zoravia Bettiol – o lírico e o onírico, pautada no lirismo e na fantasia, aspectos marcantes da personalidade, do processo artístico e da poética da artista. Reunindo obras de mais de seis décadas dedicadas às artes visuais, a mostra acontece na Pinacoteca do museu, com curadoria dos historiadores e críticos de arte Paula Ramos e Paulo Gomes, que há anos acompanham a trajetória da artista.
A exposição reúne desenhos, pinturas, gravuras, arte têxtil, objetos, ornatos e joias, além de registros de performances. Entre os destaques, a série Sentar, sentir, ser, iniciada em 2005 e concluída em 2016. Surgida a partir da reflexão do grande tempo que permanecemos sentados, diariamente, a série exibe a própria artista em poses e situações engraçadas, realizando distintas ações que podem ser feitas enquanto estamos, justamente, sentados, tais como: comer, legislar, celebrar, fofocar, magicar… Solta no espaço, em meio à representação de elementos e adereços que identificam as atividades empreendidas, a artista desponta em composições de cores cítricas e ridentes, que articulam fotografia, desenho, pintura e colagem.
Outro destaque está no conjunto completo de xilogravuras para a lenda A salamanca do Jarau, publicada por Simões Lopes Neto (1856–1916) em seu livro Lendas do Sul (1913). Zoravia ilustrou o texto no final dos anos 1950, produzindo 27 imagens que serão expostas pela primeira vez em sua totalidade, acompanhadas por vários estudos preparatórios.
A mostra pode ser visitada até o dia 11 de dezembro, de terças a dmonigos, das 10h às 19h. Visitas mediadas podem ser agendadas pelo e-mail educativo@margs.rs.gov.br. A entrada é gratuita.

Uma artista singular
Zoravia Bettiol (Porto Alegre, RS, 1935) iniciou sua trajetória no campo das artes visuais em 1952, quando ingressou no Instituto de Belas Artes (IBA), atual Instituto de Artes da UFRGS. Esse é o marco da carreira de uma artista que transita por diversos gêneros e suportes: pintura (sua ênfase acadêmica), gravura, desenho, arte têxtil, criação de joias e de objetos, design de superfície, performances e instalações. Com obras em acervos de alguns dos mais importantes museus de arte do mundo, Zoravia já realizou 136 exposições individuais, tendo apresentado seu trabalho em pelo menos 21 países.
Magicar-sentir série
Em 1956, a artista começou seu percurso na gravura, quando passou a frequentar o ateliê do escultor e gravador Vasco Prado (Uruguaiana, RS, 1914 – Porto Alegre, RS, 1998), com quem dividiu grande parte da sua vida artística e afetiva. Casou-se com Vasco em 1959, construindo com ele uma família que originou três filhos, em uma relação que perdurou por 26 anos. Sua produção em gravura e, em especial, em xilogravura, valeu-lhe diversos prêmios e o reconhecimento nacional e internacional.
No final dos anos 1960, encantada com as possibilidades da arte têxtil, lançou-se à essa técnica, instaurando uma linguagem que pautaria a produção de toda uma geração. O têxtil, por sua vez, a conduziria às joias e essas aos headdresses, costumes e performances. Apesar da pluralidade, há uma inconteste unidade, manifestada nos temas e nas linguagens, bem como no aspecto narrativo de suas obras.

Minha casa minha vida deve continuar_Pintura

Ao lado de suas pesquisas formais e de sua intensa produção artística, impossível esquecer o ativismo. Os interesses ecológicos, sociais e a crença em um mundo mais justo e fraterno movem-na incansavelmente, fazendo de Zoravia, aos 80 anos, uma jovem cheia de sonhos e com vívido brilho no olhar. Revelar essa energia, esse modo de ser, pensar e criar está na base conceitual da exposição, Zoravia Bettiol – o lírico e o onírico. Comemorativa aos 80 anos de vida da artista, a mostra é um exercício de síntese de sua numerosa e prolífica produção.

SERVIÇO
ZORAVIA BETTIOL – O lírico e o onírico
Curadoria de Paula Ramos e Paulo Gomes
Onde
Pinacoteca do MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico – Porto Alegre/RS

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