quarta-feira, 23 de abril de 2008

Mundo de Huxley

Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley, 1931

O livro é uma fábula sobre o futuro das civilizações. Na nossa visão, de reles leitores, podemos considerar que a realidade do livro assemelha-se a um pesadelo social. Em princípio, somos livres e tomamos nossas próprias decisões. Não nos agrada a idéia de que possamos viver como um rebanho, onde nossos caminhos já estariam pré-definidos. A não ser que estejamos todos condicionados a pensar desta forma e aceitar com certa felicidade esta situação, como ocorre com a sociedade do Admirável Mundo Novo.
Na obra de Huxley, a ciência genética dita as regras de vivência e convivência, assim como controla os desejos de cada indivíduo da civilização profetizada. De acordo com a função social a que somos predestinados a pertencer, somos condicionados à felicidade e à anulação de qualquer indício que seja capaz de nos alertar para um eventual desejo de mudança pessoal.
Desde a escolha do óvulo e do espermatozóide, podemos pertencer à casta dos mais renomados gênios, escritores e cientistas ou até mesmo a um coletivo de funcionários de um fábrica, sem almejar qualquer alteração da situação em podemos nos encontrar. Para tanto, esta civilização consome doses diárias de Soma, um tipo de droga que garante a felicidade.
(...continua)

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